Carreira: Cursos na área da saúde estão entre os mais procurados

A evolução do mercado de trabalho e as mudanças de comportamento da sociedade podem influenciar a busca por formação na área

Você busca iniciar uma carreira ou dar uma guinada na sua vida profissional? Na hora da escolha de qual curso ou área seguir, de acordo com o gerente acadêmico da Faculdade Estácio Porto Alegre, Marcos Quadros, é importante estar atento à evolução do mercado de trabalho e às mudanças na sociedade que podem influenciar na decisão sobre qual curso seguir.

Em 2023, por exemplo, 34% dos estudantes brasileiros tinham interesse em ingressar em algum curso da área da saúde no Ensino Superior, aponta um levantamento realizado pelo Google. A pesquisa também revelou que os três cursos mais procurados na ferramenta foram Medicina, Psicologia e Enfermagem. Percebe-se que esse comportamento já vem se repetindo: em 2020, seis dos 15 cursos profissionais mais buscados foram da área da saúde, segundo pesquisa realizada pela Educa Insight e divulgada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES). Nesse período, sete dos dez cursos mais buscados na modalidade presencial eram relacionados ao ramo, sendo eles Nutrição, Psicologia, Fisioterapia, Odontologia, Medicina, Bioquímica, Enfermagem, Biomedicina e Farmácia. Os três últimos, inclusive, estiveram entre as formações com maior volume de matrículas de Ensino a Distância.

O mais recente Guia Para Recém-Formados do LinkedIn destaca as áreas que mais cresceram em contratações entre os recém-formados com diploma de bacharel. Em primeiro lugar está a área da educação, com taxa de crescimento de 24,7%, seguido da área jurídica com 22,2%. O ranking segue com um aumento de 15,6% para a área de serviços comunitários; 9,5% nos serviços de segurança e defesa e 8,9% na gestão de produtos.

Em expansão, o curso de Nutrição na Faculdade Estácio Porto Alegre é recente, mas já se mostra como um exemplo dessa busca por formação na área da saúde. A primeira turma iniciou junto com a pandemia, em 2020, e segundo a coordenadora do curso de Nutrição da Estácio, Juliana Gonçalves, entre 2021 e 2022, registrou aumento de demanda, visto que as pessoas perceberam a importância da nutrição para a prevenção da Covid-19 e sua recuperação. Juliana acredita que, no momento em que as pessoas entenderem o que realmente faz o profissional nutricionista, o mercado onde se pode atuar, a profissão vai ser ainda mais valorizada. “Nutrição, psicologia e educação são as profissões do futuro. Quando estamos bem com o nosso corpo, mente e espírito, conseguimos combater diversas patologias e, juntas, essas três áreas são essenciais para o bem-estar”, reforça.

A busca da sociedade por atendimento psicológico também vem crescendo, e a especialização ainda carrega uma demanda maior do que sua disponibilidade. Desta forma, na opinião da coordenadora do curso de Psicologia da Estácio, Greice Carvalho, torna-se fundamental colocar a saúde mental como prioridade social, pois é, através da conscientização, que medidas de prevenção podem ser tomadas e a procura pela formação profissional pode tornar o problema menos urgente.

A pandemia já passou, mas também deixou reflexos no aumento da procura de estudantes pela Biomedicina. A coordenadora do curso de Biomedicina da Estácio, Juliane Rossato, aponta que a procura pela formação na Faculdade cresceu 200%, visto que o isolamento social permitiu que muitas pessoas pudessem refletir sobre questões de saúde e qualidade de vida. “O biomédico é um profissional versátil, que pode atuar em diferentes áreas, com a capacidade de trabalhar no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças, assim como para a qualidade de vida e bem-estar do indivíduo”, afirma.

Além de analisar o perfil de cada curso e as competências exigidas, é importante estar atento ainda ao comportamento da área como categoria profissional e às possibilidades de desenvolvimento e crescimento dentro da carreira. Atualmente, a Enfermagem é a maior categoria da área da saúde no Brasil, contando com mais de 2,5 milhões de profissionais divididos em técnicos e enfermeiros. Entretanto, mesmo sendo uma formação em alta, segundo a coordenadora do curso de Enfermagem da Estácio Porto Alegre, Débora Biffi, existe uma batalha para implementação do piso salarial. “Isso não é ruim. Ao contrário, mostra a importância de uma classe profissional estabelecer regulamentações e parâmetros para os valores a serem pagos pelas instituições”, analisa.

 

Sobre a Estácio:

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