O Dia Nacional do Parkinsoniano (04/04) e o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson (11/04) chamam a atenção para a pessoa com doença neurológica que afeta os movimentos do corpo humano. A doença de Parkinson ocorre devido à degeneração das células localizadas em uma região do cérebro chamada “substância negra”. Seus sintomas incluem tremores, lentidão das articulações, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita.
De acordo com a enfermeira e coordenadora do curso de Técnico em Enfermagem do Senac Saúde, Roberta Tavares, a área da enfermagem possui um papel importante na equipe multiprofissional nos cuidados do paciente portador de Parkinson. “É preciso observar e seguir os cuidados prescritos, sempre avaliando as atividades da vida diária, na capacidade e resposta funcional, promovendo cuidados direcionados ao paciente, estimulando o autocuidado e autonomia, possibilitando conforto, bem-estar físico e emocional”, explica.
Tratamento no conforto do lar
Mas, afinal, quem tem Parkinson pode realizar o tratamento em casa? Segundo Roberta, o portador pode ser tratado em sua residência, já que o adoecimento é progressivo, não havendo a necessidade de hospitalização. “Em casa, procura-se garantir o direito de ter qualidade de vida, segurança, conforto, convívio social, ser produtivo dentro de suas possibilidades. Além de conseguir, de forma mais tranquila, seguir o tratamento proposto por diferentes profissionais”, afirma.
Atenção às prescrições e aos tratamentos
Apesar de não existirem exigências formativas para estar habilitado a exercer os cuidados assistenciais ao portador de Parkinson, o profissional técnico ou enfermeiro, precisa compreender o plano de cuidados e estar atento às prescrições e tratamentos de cada paciente. “Porque ele precisará reaprender e se adaptar às atividades do dia a dia, garantindo a manutenção das rotinas. O profissional precisa dar suporte emocional e participar da elaboração de estratégias que possam potencializar e otimizar a qualidade de vida do paciente”, pontua Roberta.
O Cuidador de Idoso
Segundo levantamento do Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul, 18,8% da população gaúcha é formada por pessoas com idade acima de 60 anos. Em decorrência desses dados e da pandemia da Covid-19, a busca por cuidadores de idosos trouxe mais relevância à capacitação profissional.
O profissional cuidador de idoso, dentro de sua formação, está qualificado para prestar todo auxílio ao portador de Parkinson, afinal, é um profissional de extrema importância no tratamento desse paciente. De acordo com Roberta, o cuidador estará presente para estimular e ajudar nos exercícios de reabilitação motora e não-motora, assim como:
– Acompanhar em consultas ou exames;
– Ajudar nos cuidados com higiene corporal, alimentação, medicações, nos atendimentos médicos e nos exames de laboratório;
– Auxiliar a manter uma regularidade nos exercícios físicos;
– Promover momentos de lazer;
– Apoiar emocionalmente durante os cuidados.
– A importância da qualificação
Para quem tem interesse na área ou deseja ampliar os seus conhecimentos, o Senac Saúde está com inscrições abertas para os cursos de Cuidador de Idoso e Técnico em Enfermagem. Para se inscrever, acesse o site ou entre em contato pelo telefone (51) 3341-0444 ou Whatsapp (51) 98407-7285. A escola está localizada na Avenida Assis Brasil, 1.481, no bairro Passo D’Areia, em Porto Alegre.
