Segundo o Censo da Educação Superior de 2021, o ensino a distância cresceu 474% nos últimos 10 anos
Os preços acessíveis e flexibilização da carga horária, alguns dos benefícios dos novos formatos de ensino, estão causando um aumento no número de brasileiros que buscam cursos profissionalizantes. De acordo com o Censo da Educação Superior de 2021, somente no ano foram mais de 3,7 milhões de matriculados em cursos à distância, sendo que este formato de ensino cresceu 474% nos últimos 10 anos, conforme indica a pesquisa.
Em 2007, segundo indica o Censo, a modalidade a distância representava 7% das matrículas de graduação. A estatística está em constante crescimento, sendo que já passou para 21,2% em 2017 e 62,8% em 2021. Durante este período de aumento da busca por um novo formato de educação, também aconteceram avanços tecnológicos que contribuíram para este processo.
No período de pandemia da Covid-19, com o isolamento social, houve ainda uma mudança de comportamento da sociedade relacionada a educação e trabalho remoto. “Essa dinâmica tão singular foi necessária no momento pandêmico e evitou que a economia parasse literalmente, hoje, impulsiona cada vez mais a nossa economia reduzindo custos, globalizando negócios e disseminando informações. E, a partir da transformação da informação em conhecimento e a aplicação qualificada no mercado de trabalho, os graduandos da EaD são profissionais protagonistas e assim sendo, contribuem para o fortalecimento econômico da sociedade”, explica a docente de ciências contábeis da Estácio, Lucimara Miceli Santos Pereira.
Segundo Lucimara, na Estácio é possível observar esse cenário, visto que os acadêmicos aplicam a teoria do ensino à distância em atividades complementares práticas. Entre os exemplos está a atuação dos estudantes com relação à área de Gestão e Negócios, participando de projetos de extensão acadêmica junto de empreendedores desenvolvendo ferramentas de gestão, ações de marketing e avaliando os resultados dos negócios, evidenciando a consistência do aprendizado à distância, entre outras ações.
“Todo esse processo se torna possível através das disponibilidades tecnológicas, da administração e flexibilidade de tempo que são trabalhadas junto aos alunos e do envolvimento da comunidade acadêmica estabelecida pela Faculdade Estácio. Para o estudante resulta em conhecimento efetivo e de qualidade capacitando-o a desenvolver a atividade profissional com segurança e se tornando um diferencial na área escolhida para atuação profissional”, afirma.
A professora ressalta que o novo perfil da educação brasileira traz relevantes benefícios aos estudantes do ensino superior. Entre eles, a aplicação profissional aumentando a competitividade no mercado de trabalho e a flexibilização de carga horária possibilitando que os alunos atendam sua jornada profissional e ainda, mantenham seu aprendizado no melhor horário/local, e com qualidade.
Além disso, Lucimara destaca que o preço mais acessível dos novos formatos de ensino é outro benefício para o estudante, tornando o investimento na educação mais viável. “A mensalidade acadêmica é um custo fixo para o jovem estudante que ainda está no início da carreira profissional, e na maioria dos casos precisa apoiar na composição da renda para o sustento familiar e atender suas necessidades pessoais”, ressalta.